UTI DO RUY PEREIRA - NATAL
O Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte realizou, na terça-feira (17), uma fiscalização técnica nas instalações da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Ruy Pereira, em Natal, para apurar informações sobre a possível existência de um surto proveniente de uma superbactéria. A equipe do Cremern não constatou a existência do surto, porém, durante a fiscalização, foram identificadas diversas irregularidades no funcionamento da UTI, como estrutura física inadequada e falta de insumos indispensáveis para o atendimento aos pacientes.
De acordo com Jeancarlo Cavalcante, presidente do Cremern, o Conselho irá notificar a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) solicitando a correção imediata das irregularidades. "Os técnicos não constataram nenhum surto de superbactéria, o que existe no hospital Ruy Pereira é uma UTI com más condições de funcionamento". Cavalcante informou que, para caracterizar um surto, mais de 5% dos pacientes internados em um determinado local devem apresentar quadro infeccioso. "Só havia uma pessoa infectada por bactéria, e a situação já havia sido controlada com o uso de antibióticos".
No relatório produzido pela equipe do Cremern que visitou o hospital, consta a falta de material básico como luvas, álcool gel e papel toalha; a necessidade de adequação na estrutura física; e ausência de um laboratório para exames - que atualmente são feitos ou no laboratório do Hospital Walfredo Gurgel ou no Laboratório Central de Natal (Lacen). "Para se chegar à UTI, por exemplo, médicos, pacientes e visitantes precisam passar pela área de expurgo, local para onde o lixo recolhido no hospital é encaminhado antes do descarte e setor onde limpam e desinfectam e material reutilizável. É uma situação que apresenta riscos para a saúde e não tão complicada de se resolver", garante o presidente do Conselho.
Outra irregularidade apontada no relatório é a existência de um acesso direto entre a copa do hospital Ruy Pereira e a ala de UTIs, que inclusive abriga temporariamente Unidade de Terapia Intensiva do hospital Giselda Trigueiro.
"Diante do quadro, vamos solicitar que a Sesap tome as devidas providências em um prazo de 15 dias, a contar a partir do recebimento do comunicado, que será enviado pelo correio, inclusive com cópia para o Ministério Público", informou Jeancarlo Cavalcante. Caso as recomendações do Cremern não sejam atendidas, o presidente informa que não está descartada a "interdição ética da UTI" e a consequente transferência de pacientes para outra Unidade.
A TRIBUNA DO NORTE entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde Pública, mas não obteve retorno com informações sobre quais medidas seriam tomadas diante da solicitação do Conselho Regional de Medicina do RN.
De acordo com Jeancarlo Cavalcante, presidente do Cremern, o Conselho irá notificar a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) solicitando a correção imediata das irregularidades. "Os técnicos não constataram nenhum surto de superbactéria, o que existe no hospital Ruy Pereira é uma UTI com más condições de funcionamento". Cavalcante informou que, para caracterizar um surto, mais de 5% dos pacientes internados em um determinado local devem apresentar quadro infeccioso. "Só havia uma pessoa infectada por bactéria, e a situação já havia sido controlada com o uso de antibióticos".
No relatório produzido pela equipe do Cremern que visitou o hospital, consta a falta de material básico como luvas, álcool gel e papel toalha; a necessidade de adequação na estrutura física; e ausência de um laboratório para exames - que atualmente são feitos ou no laboratório do Hospital Walfredo Gurgel ou no Laboratório Central de Natal (Lacen). "Para se chegar à UTI, por exemplo, médicos, pacientes e visitantes precisam passar pela área de expurgo, local para onde o lixo recolhido no hospital é encaminhado antes do descarte e setor onde limpam e desinfectam e material reutilizável. É uma situação que apresenta riscos para a saúde e não tão complicada de se resolver", garante o presidente do Conselho.
Outra irregularidade apontada no relatório é a existência de um acesso direto entre a copa do hospital Ruy Pereira e a ala de UTIs, que inclusive abriga temporariamente Unidade de Terapia Intensiva do hospital Giselda Trigueiro.
"Diante do quadro, vamos solicitar que a Sesap tome as devidas providências em um prazo de 15 dias, a contar a partir do recebimento do comunicado, que será enviado pelo correio, inclusive com cópia para o Ministério Público", informou Jeancarlo Cavalcante. Caso as recomendações do Cremern não sejam atendidas, o presidente informa que não está descartada a "interdição ética da UTI" e a consequente transferência de pacientes para outra Unidade.
A TRIBUNA DO NORTE entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde Pública, mas não obteve retorno com informações sobre quais medidas seriam tomadas diante da solicitação do Conselho Regional de Medicina do RN.
Fonte: Tribuna do Norte
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