Genebra (AE) - João
Havelange e Ricardo Teixeira receberam subornos no valor de pelo menos R$ 45
milhões, em um escândalo de pagamentos de propinas que escancara 30 anos de um
sistema de corrupção montado na Fifa. Para a Justiça suíça, os brasileiros cometeram
"enriquecimento ilícito", causaram prejuízo para a entidade e
colocaram seus interesses pessoais acima dos interesses do futebol. Para os
advogados da Fifa que tentavam justificar a ação dos cartolas perante os
juízes, subornos fazem parte da renda da "maioria da população" na
América do Sul. A ação promete ter amplas repercussões: João Havelange pode
deixar de ser presidente de honra da Fifa e as informações poderão ser usadas
no Brasil para um eventual caso contra Ricardo Teixeira. A declaração dos advogados
insinuando que sul-americanos são em geral corruptos também promete causar
mal-estar entre a Fifa e o governo.
A informação faz parte de documentos oficiais da Justiça suíça que apontam para pagamentos de comissões no valor de US$ 122,5 milhões por parte da empresa de marketing ISL a cartolas pelo mundo. A Justiça também acusou a Fifa de "omissão" ao não controlar o fluxo de subornos e de saber que os cartolas recebiam propinas. Em um dos pagamentos de US$ 1 milhão a Havelange, o dinheiro foi erroneamente depositado em uma conta da Fifa. A publicação do documento ocorreu depois que o Tribunal Federal da Suíça entendeu que o assunto era de "interesse público". O documento de 42 páginas mapeia um esquema de corrupção que tomou conta da Fifa. Tudo começou quando o Tribunal de Zug decidiu investigar a quebra da empresa de marketing da Fifa, a ISL. O que descobriu foi uma ampla rede de subornos. Em 2010, porém, o caso foi encerrado depois de um acordo entre os cartolas e o procurador suíço, envolvendo a devolução de milhões de US$ 2,5 milhões dólares pelos envolvidos à Fifa.
A informação faz parte de documentos oficiais da Justiça suíça que apontam para pagamentos de comissões no valor de US$ 122,5 milhões por parte da empresa de marketing ISL a cartolas pelo mundo. A Justiça também acusou a Fifa de "omissão" ao não controlar o fluxo de subornos e de saber que os cartolas recebiam propinas. Em um dos pagamentos de US$ 1 milhão a Havelange, o dinheiro foi erroneamente depositado em uma conta da Fifa. A publicação do documento ocorreu depois que o Tribunal Federal da Suíça entendeu que o assunto era de "interesse público". O documento de 42 páginas mapeia um esquema de corrupção que tomou conta da Fifa. Tudo começou quando o Tribunal de Zug decidiu investigar a quebra da empresa de marketing da Fifa, a ISL. O que descobriu foi uma ampla rede de subornos. Em 2010, porém, o caso foi encerrado depois de um acordo entre os cartolas e o procurador suíço, envolvendo a devolução de milhões de US$ 2,5 milhões dólares pelos envolvidos à Fifa.
Fonte: Tribuna do Norte
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